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Nata do mundo editorial debate mercado
DO ENVIADO A FRANKFURT
Livros não podem ser tratados como música. A Ásia
começa a se fortalecer, mas
os grandes grupos editoriais
ainda se concentram na Europa e nos EUA. E quadrinhos e mangás, historicamente ligados a mercados regionais, se tornaram um fenômeno global.
Essas são algumas das
conclusões do encontro que
aconteceu na tarde de ontem, na Feira de Frankfurt,
reunindo parte significativa
do PIB editorial do mundo
-Pearson (inglesa, 1ª), Planeta (espanhola, 7ª), Penguin (inglesa, 14ª), RCS Libri/Flammarion (italiana,
26ª), Simon & Schuster (americana, 27ª), entre outros.
"O livro impresso está definitivamente em baixa nos
EUA", diz Carolyn Reidy (Simon & Schuster). Para Zimmer, do grupo Libri, o mercado alemão também "está declinante -2% a 3% ao ano".
Na França, onde a indústria editorial tradicional "ainda é muito forte", e-books engatinham, diz Teresa Cremisi
(RCS).
É verdade que toda a cadeia editorial está mudando
"dramaticamente", diz Peter
Field (Penguin).
No entanto, ele ressalta
que é um mercado que depende de credibilidade. "A
mensagem que um editor
passa ao leitor é a de que "investimos em tal livro, discutimos com seu autor, nos esforçamos para poder dizer:
"Eu o recomendo a você"."
Cremisi arremata: "Livros
não são música".
(MFP)
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