São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2010

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Nata do mundo editorial debate mercado

DO ENVIADO A FRANKFURT

Livros não podem ser tratados como música. A Ásia começa a se fortalecer, mas os grandes grupos editoriais ainda se concentram na Europa e nos EUA. E quadrinhos e mangás, historicamente ligados a mercados regionais, se tornaram um fenômeno global.
Essas são algumas das conclusões do encontro que aconteceu na tarde de ontem, na Feira de Frankfurt, reunindo parte significativa do PIB editorial do mundo -Pearson (inglesa, 1ª), Planeta (espanhola, 7ª), Penguin (inglesa, 14ª), RCS Libri/Flammarion (italiana, 26ª), Simon & Schuster (americana, 27ª), entre outros.
"O livro impresso está definitivamente em baixa nos EUA", diz Carolyn Reidy (Simon & Schuster). Para Zimmer, do grupo Libri, o mercado alemão também "está declinante -2% a 3% ao ano".
Na França, onde a indústria editorial tradicional "ainda é muito forte", e-books engatinham, diz Teresa Cremisi (RCS).
É verdade que toda a cadeia editorial está mudando "dramaticamente", diz Peter Field (Penguin).
No entanto, ele ressalta que é um mercado que depende de credibilidade. "A mensagem que um editor passa ao leitor é a de que "investimos em tal livro, discutimos com seu autor, nos esforçamos para poder dizer: "Eu o recomendo a você"."
Cremisi arremata: "Livros não são música".
(MFP)


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