DA REPORTAGEM LOCAL

Passado o momento "Ídolos", em que os candidatos a sócio de Roberto Justus apresentaram a si e a seus projetos ao som das risadas de escárnio do publicitário (na quinta passada), começa hoje para valer a quarta edição de "O Aprendiz".
Dos 28 mil inscritos, 16 passaram pela peneira inicial e aspiram ao milhão prometido ao vencedor. Além disso, quem passar incólume pelas dinâmicas e provas propostas por Justus e seu séquito deterá 49% das ações de uma empresa a ser criada em parceria com o Donald Trump tupiniquim.
Na turma que tenta cair nas graças de Justus, há um candidato que projetou um lava-rápido com lenços umedecidos (para economizar água, ora!), outro que propõe um ralo que abre e fecha automaticamente (para evitar visitas indesejadas de seis patas) e ainda um terceiro que promete "toda cura para todo mal" (ou quase...), com um remédio supostamente revolucionário. Sem falar no intento bem-intencionado, mas megalômano, de um quarto candidato: reflorestar a Floresta Amazônica. Enquanto isso, nos EUA, o "Aprendiz" original de Trump encerrou sua sexta temporada no fim de abril com sinais evidentes de desgaste. Não se sabe ainda se a NBC (que amarga um 4º lugar no ranking das TVs americanas) bancará um sétimo mata-mata corporativo.