São Paulo, segunda-feira, 08 de junho de 2009

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Crítica

Elenco é o forte de "Conduzindo Miss Daisy"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Conduzindo Miss Daisy" (TC Cult, 18h35; classificação: 12 anos) pode não ser uma obra-prima. Aliás, não é. À maneira de Bruce Beresford, é um filme bem-comportado, narrativamente, mas também bastante seguro, cujo ponto de apoio principal é o belo elenco.
Mas existe também a tensão entre uma senhora rica e judia (Jessica Tandy) e seu chofer simpático e negro (Morgan Freeman), além do filho de miss Daisy (Dan Aykroyd), que tenta segurar as pontas entre a mãe cheia de manias, seus funcionários e o mundo.
A pergunta do filme pode ser: o que afasta e aproxima as pessoas, afinal? Pode ser a origem, os hábitos culturais, a fortuna.
E até o gosto pela independência. Tudo isso está implícito na distância que miss Daisy impõe ao seu chofer.
Mas existe o reverso: uma longa convivência, a constatação de que não somos sozinhos no mundo... A malha de afetos e desafetos do belo roteiro de Alfred Uhry na verdade vai longe.


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