São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

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ONGs mantêm praia limpa com 500 mil sacos

DA SUCURSAL DO RIO

Graças a ONGs envolvidas na produção, o Live Earth conseguiu evitar a armadilha do "faça o que digo, mas não faça o que faço". Levando-se em conta o tamanho do show, a areia da praia e as pistas da avenida Atlântica até que se mantiveram limpas.
Uma das organizações distribuiu 500 mil sacos plásticos para as pessoas recolherem lixo. Outra credenciou 300 catadores de latinhas -que recebiam R$ 3 por quilo. "A concorrência está grande. Tem catador demais hoje", lamentou a autônoma Léa da Silva Figueiredo, 58.
As mensagens transmitidas pelo público eram variadas. Um grupo de cerca de 70 jovens da organização A Família Internacional divulgava "a palavra de Jesus". "A gente sabe que baleias e árvores estão morrendo, mas é preciso ganhar o coração das pessoas", disse a missionária Angelina Fróes, 19.
Mais de acordo com o tema, o mecânico José Geraldo da Silva, 47, foi fantasiado de homem-árvore. Ele mesmo é o autor da indumentária feita de folhas e pássaros de plástico -e que usa em outros eventos. "Mais vale uma árvore em pé do que mil caindo", disse ele.
Já Marcelo Ribeiro da Silva, 38, o Marcelo das Embaixadinhas, mostrava sua habilidade e sua consciência ecológica equilibrando com os pés laranjas, maçãs, batatas e cebolas sem destrui-las. (LFV)


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