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São Paulo, sexta-feira, 08 de agosto de 2003

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POPLOAD

A volta dos Strokes (oba!), e o novo Black Rebel Motorcycle Club

LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA

Já está às claras o aguardadíssimo segundo disco da sombria banda californiana Black Rebel Motorcycle Club, um dos sons mais importantes e um dos nomes mais legais do rock safra 00.
Chama-se "Take Them on Your Own" (Leve-os Você Mesmo), é excelente, sai na Inglaterra no dia 18 e, oba, oba, ganha edição brasileira no começo de setembro (EMI). Na primeira ouvida você acha que é muito parecido com o primeiro disco, o "B.R.M.C." (2000). E fica desconfiado. Depois, na segunda ouvida, você também acha que é muito parecido com o primeiro disco, o "B.R.M.C.". E fica maravilhado.
A coisa vai fazendo sentido. Barulhento, energético, denso, triste, lindo de morrer e, ainda, a versão novo século para a banda escocesa Jesus & Mary Chain.
As três primeiras músicas são de lascar de boas e, para quem quiser uma grande amostra do disco, a recomendação indica que precisam ser baixadas já da rede. Na ordem, estão "Stop", "Six-Barrel Shotgun" e a fantástica "We're All in Love". "Stop" é a primeira faixa e o primeiro single. Baixo nervosíssimo, bateria cool e barulhinhos bons. Até entrar William Reid, quer dizer, Peter Hayes. E Jim Reid, ou melhor, Robert Turner. A música é hipnótica.
O clipe de "Stop" está disponível na internet, no site da banda e no site do semanário britânico "New Musical Express" (www.nme.com), para dizer os lugares mais "acháveis".

S-t-r-o-k-e-s
Pára tudo. Começam a pipocar por todo lado notícias fresquinhas sobre os Strokes e o novo disco, previsto para ser lançado mundialmente no dia 20 de outubro (21 de outubro nos EUA).
As novas sobre o principal grupo da cena de Nova York (não é pouca coisa), para dizer o mínimo, indicam que o sempre complicado álbum da afirmação para qualquer banda, o segundo, está finalizado. E que há uma mistura maluca de ritmos, puxando o rock do grupo para vários lados, do reggae ao... pop à Michael Jackson. "Temos medo de ficarmos entediados, fazendo sempre a mesma música", justificou o meio-brasileiro Fabrizio Moretti, baterista do Strokes.
Além das já ultraconhecidas "Meet Me in the Bathroom", "You Talk Away Too Much", "I Can't Win", "Ze Newie" e "The Way It Is", começaram a ser divulgados outros nomes das músicas que devem estar no disco sucessor do aclamado "Is This It" (2001).
Entre os títulos das 11 faixas que devem compor o "second come" (segunda vinda) dos Strokes estão "Supernova", "Under Control", "The End Has No End", "Nightmare" e "Never Needed Anybody" e "Raga".
"Supernova", parece, será o primeiro single, cerca de duas semanas antes de o novo álbum chegar às lojas.
Olho vivo na internet. Os Strokes acabaram de fazer dois shows no Japão (Tóquio e Osaka) e tocaram três das novíssimas. Podem pintar na rede a qualquer momento. Um esquema inédito de TV vai ter os Strokes em novembro. A banda vai tocar todas as terças-feiras no programa do entrevistador Conan O'Brien, um espécie de Jô Soares deles.

Coldplay
O show da banda inglesa no Rio de Janeiro, no próximo dia 4, mudou de endereço. O Jockey Club dá lugar ao Pier Mauá, espaço que funciona mais para festas do que shows, no centro. Em SP, acontece no Via Funchal, dia 3.

lucio@uol.com.br


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