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POPLOAD
A volta dos Strokes (oba!), e o novo Black Rebel Motorcycle Club
LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA
Já está às claras o aguardadíssimo segundo disco da sombria banda californiana Black Rebel Motorcycle Club, um dos sons
mais importantes e um dos nomes mais legais do rock safra 00.
Chama-se "Take Them on Your
Own" (Leve-os Você Mesmo), é
excelente, sai na Inglaterra no dia
18 e, oba, oba, ganha edição brasileira no começo de setembro
(EMI). Na primeira ouvida você
acha que é muito parecido com o
primeiro disco, o "B.R.M.C."
(2000). E fica desconfiado. Depois, na segunda ouvida, você
também acha que é muito parecido com o primeiro disco, o
"B.R.M.C.". E fica maravilhado.
A coisa vai fazendo sentido. Barulhento, energético, denso, triste,
lindo de morrer e, ainda, a versão
novo século para a banda escocesa Jesus & Mary Chain.
As três primeiras músicas são
de lascar de boas e, para quem
quiser uma grande amostra do
disco, a recomendação indica que
precisam ser baixadas já da rede.
Na ordem, estão "Stop", "Six-Barrel Shotgun" e a fantástica "We're
All in Love". "Stop" é a primeira
faixa e o primeiro single. Baixo
nervosíssimo, bateria cool e barulhinhos bons. Até entrar William
Reid, quer dizer, Peter Hayes. E
Jim Reid, ou melhor, Robert Turner. A música é hipnótica.
O clipe de "Stop" está disponível na internet, no site da banda e
no site do semanário britânico
"New Musical Express"
(www.nme.com), para dizer os
lugares mais "acháveis".
S-t-r-o-k-e-s
Pára tudo. Começam a pipocar
por todo lado notícias fresquinhas sobre os Strokes e o novo
disco, previsto para ser lançado
mundialmente no dia 20 de outubro (21 de outubro nos EUA).
As novas sobre o principal grupo da cena de Nova York (não é
pouca coisa), para dizer o mínimo, indicam que o sempre complicado álbum da afirmação para
qualquer banda, o segundo, está
finalizado. E que há uma mistura
maluca de ritmos, puxando o
rock do grupo para vários lados,
do reggae ao... pop à Michael
Jackson. "Temos medo de ficarmos entediados, fazendo sempre
a mesma música", justificou o
meio-brasileiro Fabrizio Moretti,
baterista do Strokes.
Além das já ultraconhecidas
"Meet Me in the Bathroom",
"You Talk Away Too Much", "I
Can't Win", "Ze Newie" e "The
Way It Is", começaram a ser divulgados outros nomes das músicas que devem estar no disco sucessor do aclamado "Is This It"
(2001).
Entre os títulos das 11 faixas que
devem compor o "second come"
(segunda vinda) dos Strokes estão
"Supernova", "Under Control",
"The End Has No End", "Nightmare" e "Never Needed Anybody" e "Raga".
"Supernova", parece, será o primeiro single, cerca de duas semanas antes de o novo álbum chegar
às lojas.
Olho vivo na internet. Os Strokes acabaram de fazer dois shows
no Japão (Tóquio e Osaka) e tocaram três das novíssimas. Podem
pintar na rede a qualquer momento. Um esquema inédito de
TV vai ter os Strokes em novembro. A banda vai tocar todas as
terças-feiras no programa do entrevistador Conan O'Brien, um
espécie de Jô Soares deles.
Coldplay
O show da banda inglesa no Rio
de Janeiro, no próximo dia 4, mudou de endereço. O Jockey Club
dá lugar ao Pier Mauá, espaço que
funciona mais para festas do que
shows, no centro. Em SP, acontece no Via Funchal, dia 3.
lucio@uol.com.br
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