São Paulo, quarta-feira, 08 de agosto de 2007

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Jornada revela promessas da arte nascente

JOSÉ GERALDO COUTO
COLUNISTA DA FOLHA

Enfim, uma jornada que vale por um curso sobre os primórdios do cinema e, mais que isso, sobre as promessas expressivas dessa arte nascente que seriam, em seguida, uma a uma, abortadas pelo cinema industrial.
François Truffaut chamava de "o grande segredo" essa busca alquímica da expressão por meio de imagens. Como atesta a Jornada de Cinema Silencioso, não era uma única linguagem que estava se constituindo no início do século 20, mas várias.
As preciosidades são muitas: dos primeiros filmes, pré-expressionistas, de gigantes como Lang, Murnau e Lubitsch, ao pouco conhecido "ciclo pernambucano" dos anos 20; das pioneiras "vistas urbanas" de Nova York à Greta Garbo como garota-propaganda.
Numa época em que os filmes vivem uma enorme regressão, limitando-se a ilustrar narrativas ou a servir de veículos para pirotecnias vazias, mergulhar nessa jornada é renovar o olhar e ressuscitar a fé no cinema.


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