São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2010

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Médico sugere cirurgia plástica para teens

DA EDITORA DE MODA
DE SÃO PAULO

O diretor da clínica de cirurgia plástica Woman Plastic, Ailthon Takishima, fez a palestra de abertura do Projeto Modelo, que aconteceu entre sexta e domingo passados em São Paulo.
No telão, foram exibidas imagens de seios e bumbuns remodelados, narizes modificados e rostinhos de boneca.
"Algumas imperfeições fazem com que modelos percam trabalhos. Um perfil ruim, uma orelha de abano, um nariz oblíquo etc. Há defeitos que podemos corrigir para vocês ficarem bem na foto", disse o médico, sob os olhares atentos de pais, adolescentes e crianças.
"Não vejo problema em cirurgias plásticas, desde que sejam feitas por profissionais competentes. Se é algo que vai ajudá-la na carreira, por quê não?", disse o industrial baiano Dioclécio Baratto, 56, pai de Alana Baratto, 16.
A estudante Gabriela Costa, 14, de Maringá (PR), já foi garota Parmalat em Portugal e se acha "um pouco parecida com Gisele Bündchen". Suas orelhas, porém, a incomodam. "Não gosto delas e acho que poderia fazer uma pequena correção", afirma.

'MAIS BONITA"
Intrigada com os slides do cirurgião, Scheila Seabra, 8, perguntou à mãe, a dona de casa Valdinéia Seabra, 26, sobre quais operações precisaria fazer para ficar bonita.
"Por enquanto, nenhuma", disse a mãe, após analisar o rosto da menina por alguns segundos. Gisele Bündchen, antes de virar top, foi aconselhada a operar o nariz, considerado grande. Bateu o pé e não fez a cirurgia.
No dia seguinte, o workshop com o maquiador Anderson Silva foi um sucesso de público. Além de oferecer dicas de como realçar o rosto, o palestrante divulgou a linha de maquiagem Dilson Stein, criada pelo dono do evento.
Stein lançará, ainda neste ano, uma outra linha de produtos de make, todos "premium", que se chamará apenas Stein. O novo empreendimento custou R$ 800 mil.
"Meninas só deveriam usar maquiagem depois dos 15 anos", disse Anderson, sob protestos de crianças e adolescentes. "Mas é melhor ter uma perua em casa do que uma gata borralheira", completou, aplaudido.
"Não vivo sem maquiagem. Vou assim até para a escola", disse Isabela Helmer, 11, que usava batom, pó, blush e sombra. (PD e VW)


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