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São Paulo, segunda-feira, 08 de setembro de 2003

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Gasparzinho, como Tudo Começou
Globo, 15h55.   
(Casper, a Spirited Beginning). EUA, 97. Direção: Sean McNamara. Com Steve Guttenberg, Lori Loughlin, Rodney Dangerfield. Desta vez, Gasparzinho, o fantasma do bom rapaz, usa seus poderes para salvar uma cidade que está para ser destruída. Gasparzinho é um herói para a primeira infância, quando é reconfortante ver um fantasma que não assusta. Salva-o os efeitos especiais sobrenaturais de que Hollywood dispõe hoje em dia.

Juggers - Os Gladiadores do Futuro
Record, 21h15.  
(Salute of the Jugger). Austrália/EUA, 89, 91 min. Direção: David Peoples. Com Rutger Hauer, Joan Chen. No futuro pós-apocalipse, Hauer é um campeão de jugger, esporte não muito civilizado, já se pode imaginar. Com o que, aparentemente, junta-se o pior da ficção científica com o pior das artes marciais. Bola pra frente.

O Sexto Dia
Globo, 22h20.  
(The Sixth Day). EUA, 2000, 124 min. Direção: Roger Spottiswoode. Com Arnold Schwarzenegger, Robert Duvall. Arnold é substituído, em sua própria casa, por um clone. Perde a família e a vida de sempre. Retomá-las será seu propósito neste filme de inspiração óbvia, mas que não emplacou, apesar do ator de sucesso e do diretor competente. Inédito.

Intercine
Globo, 2h45.

Abre a semana o preferido dos eleitores, entre "A Execução do Soldado Slovik" (74, de Lamont Johnson, com Martin Sheen, Ned Beatty) e "O Fundo do Mar" (77, de Peter Yates, com Robert Shaw, Jacqueline Bisset). Para votar no primeiro filme, liga-se 0800.70.9011; o número para votar no segundo filme é 0800.70.9012 (o que vale para toda a semana). (IA)

TV PAGA

O xerife e o bem comum

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Matar ou Morrer" (Film & Arts, 18h e 22h) é o estranho faroeste em que um xerife, às voltas com bandidos que retornam à cidade para pegá-lo, pede ajuda aos concidadãos para o enfrentamento que o espera.
Que xerife é esse? -perguntou-se, entre outros, Howard Hawks, que detestou o filme de Fred Zinnemann. É provável que Hawks tenha a razão cinematográfica na história: xerifes devem proteger a população, e não o inverso.
Já o liberal Zinnemann pensa em outra direção: num mundo em que não existem mais heróis absolutos protegendo pobres mortais. Todos envolvem-se (democraticamente, dir-se-ia nestes tempos de fé democrática) igualmente na solução do problema, o heroísmo torna-se relativo e o bem comum, algo que a todos concerne.


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