UOL


São Paulo, quarta-feira, 08 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TRECHOS

A IMIGRAÇÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS
"Expliquei que havia deixado Berlim apressadamente. Havia escrito à Alemanha nazista pedindo meus documentos, mas não recebi resposta. Disse-lhe que poderia voltar para pegar meus documentos, mas então não precisaria mais deles. Isso foi antes de Auschwitz, mas ele compreendeu o que eu quis dizer.
Ele perguntou: "O que você faz?". Sou escritor, respondi. "O que você escreve?" Filmes. Ele carimbou meu passaporte e disse: "Escreva alguns bons". Passei a vida fazendo de tudo para não decepcionar aquele bom homem."


TV
"Nunca assisto a filmes na televisão. Na tela da TV, assistiria apenas ao filme de um diretor a quem odiasse. E não há um diretor a quem eu odeie tanto assim. Nem mesmo Mitchell Leisen."

MARILYN MONROE
"Há mais livros sobre ela do que sobre a Segunda Guerra Mundial, e acho que há uma grande semelhança entre os dois assuntos."

FILMAGENS
"No meio das filmagens [de "A Mundana", 1948], a campainha da minha casa tocou à meia-noite. Era Jean Arthur, completamente fora de si, tremendo, com o marido, Frank Ross, atrás dela. "O que você fez com o meu close?", perguntou ela. Qual close? "Você o queimou. Marlene [Dietrich] disse-lhe para você queimar meu close porque não quer que eu fique melhor do que ela.'
Isso é típico, sabe. É como um pequeno "Gabinete do Dr. Caligari", e todos são vítimas."


DE "NINGUÉM É PERFEITO", de Charlotte Chandler


Texto Anterior: Cinema: Em biografia, Wilder narra sua vocação
Próximo Texto: Show: Hanna Schygulla encerra turnê no Rio
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.