São Paulo, domingo, 08 de novembro de 2009 |
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Outro Canal SÍLVIA CORRÊA - silvia.correa@grupofolha.com.br "Cinquentinha" junta comédia com milícias e tráfico no Rio
A governanta Janaína, 56 anos, deixa o emprego às pressas ao receber a notícia de que um de seus netos foi morto no morro dos Prazeres. Quando chega à favela, ela descobre que os criminosos estão ameaçando toda a família e se vê obrigada a abandonar a comunidade. O imprevisto faz com que Naná, como é conhecida, deixe sozinha a filha do patrão, Vanessa, 15. Apaixonada por Olhão, 21, a jovem aproveita que o pai está viajando e transforma a casa da família, em Santa Teresa, no quartel-general do promissor negócio de drogas do namorado. É pelas histórias de Naná (Zezé Motta) e Vanessa (Tatyanne Goulart) que a violência no Rio volta ao horário nobre, a partir do dia 8, na minissérie da Globo "Cinquentinha", uma comédia de costumes centrada na disputa de quatro mulheres pelos bens do ex-marido. "Não é possível fazer uma trama carioca e contemporânea ignorando as drogas. Os palacetes de Santa Teresa estão fechados ou invadidos", diz o autor, Aguinaldo Silva. Na esteira das drogas aparecerá um dos muitos conflitos de geração da história. Vanessa é neta de Rejane Batista (Betty Lago), uma das ex-mulheres do milionário morto. Ex-hippie, mística e egressa da geração "flower power", a avó se vê vítima da própria rebeldia, encarnada pela incontrolável neta. "Rejane vê a neta num barato ao qual ela ideologicamente nem se opõe, mas que, hoje, traz inúmeros riscos", diz Silva. O autor escreveu uma cena na qual faria uma aparição, durante uma festa, como em "Tieta" e "Vale Tudo". Mas a produção atrasou, e ele embarca hoje para Portugal, sem gravar. TELEJORNAL GIRATÓRIO
A redação-cenário chega a
mais um telejornal. A partir do
dia 13, o formato será adotado
no RedeTV! News, apresentado
por Augusto Xavier e Rita Lisauskas. Na abertura do programa, a bancada ocupada pelos dois será elevada a cerca de
um metro do chão e passará a
girar 360º, completando uma
volta a cada dez minutos. "Eles
vão tomar Dramin", brinca o
presidente da emissora e autor
do projeto, Amilcare Dallevo.
Ao fundo aparecerão a redação
e dois estúdios nos quais haverá
gravações durante o jornal. |
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