São Paulo, sexta-feira, 08 de dezembro de 2000

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Antônio Olinto critica chapa única

DA SUCURSAL DO RIO

O poeta Antônio Olinto, 81, criticou a chapa única - tradição nas eleições da Academia Brasileira de Letras (ABL). "Todo consenso é ditatorial. Um pequeno grupo da academia fez uma chapa, e eu não concordei."
Olinto, tesoureiro da atual diretoria, ficou de fora da chapa encabeçada pelo presidente reeleito, Tarcísio Padilha, e candidatou-se a secretário-geral, cargo equivalente ao de vice-presidente. Obteve seis votos.
Além de Olinto, todos os membros da atual diretoria - o poeta Carlos Nejar (secretário-geral), 61, o romancista João Ubaldo Ribeiro (primeiro-secretário), 59, e o diplomata Sérgio Paulo Rouanet (segundo-secretário), 66 - ficaram de fora da chapa.
O presidente da ABL justificou a decisão dizendo que há diferentes "modos de ser" e que preferiu compor com os que lhe deram apoio quando esteve doente, durante três meses, neste ano.


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