São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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Filho de Mick Jagger vem tocar no Brasil

Jimmy Jagger, 25, é cantor e guitarrista da banda Turbogeist, que fará show no dia 18 de fevereiro em São Paulo

James, que já foi modelo e ator, diz que não sofreu influência do pai e que nunca pediu um conselho -nem recebeu

CAROL NOGUEIRA
DE SÃO PAULO

Quem acompanha a carreira dos Rolling Stones sabe que Mick Jagger e sua turma não teriam conseguido sem um tal de James, mais conhecido como Jimmy Miller, produtor dos álbuns mais bem-sucedidos do grupo, entre eles, "Beggars Banquet"e "Sticky Fingers".
Porém, pouca gente conhece outro James quase tão importante quanto este na vida do cantor-seu primogênito, James Jagger, filho com a modelo Jerry Hall.
Aos 25 anos, tudo o que James, ou Jimmy, quer, é fugir da sombra dos pais famosos.
Tentou modelar por alguns anos, mas diz que se sentiu um "pedaço de carne". Então, foi ser ator e trabalhar no cinema. Mas entendeu que gostava mesmo era de música.
Agora, após relutar muito em seguir os passos de Mick, Jimmy finalmente dá as caras no mundo da música com a banda Turbogeist -formada por ele e outros três amigos em Londres-, que vem ao Brasil neste mês.
O show acontece dentro do festival Popload Gig/No Mondays no dia 18, em São Paulo.
Normalmente, Jimmy não é o porta-voz do grupo, mas topou conversar com a Folha desde que se falasse também sobre a banda ou principalmente sobre ela. Confira trechos da entrevista.
 

Folha - Você se irrita com essa comparação constante com o seu pai?
James Jagger -
Não. Quando fomos tocar nos Estados Unidos, muitos fãs de Rolling Stones vieram nos ver. Essas pessoas são muito passionais, então, se conseguimos agradá-los, significa que estamos fazendo alguma coisa certa. Mas a música que eu faço é completamente diferente da do meu pai.

Seu pai influenciou você a gostar de música?
Sempre gostei de música e ouvi todos os tipos, mas nunca estudei, não (risos). Só comecei a tocar guitarra quando tinha 17 anos. Ele nunca me deu nenhum conselho, nem me ajudou em nada. Eu também nunca pedi.

Em uma entrevista ao jornal "Telegraph" você disse que o sobrenome é "uma maldição". Por quê?
As pessoas adoram escrever sobre isso. É como se, sem meu pai, eu não fosse nada. Eu podia fazer o que quisesse da minha vida, ser músico, trabalhar no cinema ou com moda, mas eu sempre seria o filho do Mick Jagger. As pessoas continuam perguntando coisas que elas já sabem as respostas.

TURBOGEIST - FESTIVAL POPLOAD GIG/NO MONDAYS

QUANDO 18/2, a partir das 21h
ONDE Warehouse (rua Mergenthaler, 891; tel.0/xx/11/ 2189-3700)
QUANTO de R$ 240 a R$ 500
CLASSIFICAÇÃO 18 anos


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