São Paulo, quarta-feira, 09 de março de 2011

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Cantoras submissas passam a ser donas de seus instrumentos

DE SÃO PAULO

No começo dos anos 1960, uma dupla pop americana vendia muitos compactos, entre eles um hit milionário, "Hey Paula". O casal se chamava Paul & Paula, mas seus nomes reais eram Ray e Jill.
Entre o aparecimento deles e a separação da dupla de power rock White Stripes, há um mês, os 50 anos de evolução dos casais do pop traçam um caminho das armações de empresários a duplas que ralaram desde a garagem.
No começo, cantar parecia ser a única função das moças. Exemplos são Sonny Bono & Cher e Ike & Tina Turner. As mulheres só cantavam -e apanhavam se tentassem qualquer outra coisa.
Nos anos seguintes, grandes vozes femininas se firmaram em duos comandados por homens, com Alison Moyet, no tecno Yazoo, e Annie Lennox, no Eurythmics.
Na última década, as mulheres partiram de vez para assumir, até no palco, 50% do instrumental. A lista de duplas "democráticas" é imensa: Ting Tings, Crystal Castles, Sleigh Bells, Swell Season (do filme fofo "Once"), Matt & Kim e outros.
Meg White virou sinônimo da moderna garota roqueira. Talvez por encarar a bateria, o instrumento pop "masculino", e por ter como parceiro o virtuoso Jack White.
Todos agora estão atrás de um novo White Stripes. Candidatos não faltam.(TM)


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