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quem deixa
Para Grinspum, museu "deve manter foco"
DA REPORTAGEM LOCAL
Denise Grinspum anunciou em dezembro aos funcionários e ao conselho que
deixaria a diretoria do Lasar
Segall, encerrando uma carreira de 23 anos no museu,
seis deles como diretora. Ela
defendeu a restrição do foco
do museu, que se concentraria na vida e obra de Segall,
no modernismo brasileiro e
no expressionismo.
"Toda instituição deve
manter um foco para garantir uma melhor gestão, e esse
foi meu esforço. Um museu
monográfico deve se voltar
para o estudo, pesquisa e divulgação da vida e obra de
seu patrono", disse. E afirma
que em sua gestão "não foi
possível fazer tudo".
Sobre a pane no ar-condicionado que atingiu a reserva
técnica no ano passado e outras deficiências de infra-estrutura apontadas por funcionários, ela diz ter "consciência dos problemas de ordem administrativa" e que
"nem sempre as verbas são
descentralizadas imediatamente. Todos sabem que os
museus públicos estão longe
de ter uma situação administrativa confortável", acrescentando que laudos técnicos provam que as obras não
foram prejudicadas.
"Seria leviano dizer que o
museu tem problemas de infra-estrutura e segurança."
Durante sua gestão, disse, foi
feita a manutenção da parte
elétrica, instalação de detectores de fumaça, portas corta-fogo, circuito interno de
TV, além da contratação de
12 profissionais para atendimento e vigilância.
(SM)
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