DA REPORTAGEM LOCAL

Professor aposentado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e especialista em vanguardas artísticas do século 20 e em literatura hispano-americana, Jorge Schwartz assumirá a direção do Museu Lasar Segall em maio. Foi escolhido por Marcelo Araujo, ex-diretor do museu e agora à frente da Pinacoteca do Estado, pelo presidente do conselho, Celso Lafer, e pelo vice-presidente, Sérgio de Toledo Segall, que se juntaram num comitê para a escolha do substituto de Grinspum.
A única experiência de Schwartz como administrador foi quando dirigiu o setor de bibliotecas da USP, mas pesaram na sua escolha, segundo o conselho, as curadorias que fez ao longo da carreira. "O mais importante [para o museu] é o projeto expositivo", diz Schwartz.
Em reunião de apresentação a funcionários há duas semanas, ele antecipou três metas para a nova gestão: criar o catálogo raisonné de Lasar Segall, preparar a transferência da biblioteca para a Funarte e ampliar o espaço expositivo do museu.
São metas herdadas da gestão anterior. "Eu sei que na gestão da Denise houve muito trabalho de bastidores que não tem visibilidade", disse, reconhecendo, no entanto, que desconhece a estrutura interna do museu.
Sobre a restrição do foco, adianta que tudo o que fizer terá de ser relacionado ao expressionismo e ao período em que viveu Segall. (SM)


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