São Paulo, quinta-feira, 09 de abril de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Rota Suicida" é Dirty Harry com humor ácido

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É difícil dizer se o casamento de Clint Eastwood com Sondra Locke foi interessante para eles. Para nós, espectadores, foi. Clint a representou inúmeras vezes como a garota pequena mas enfezada que vivia se opondo a ele, com seus ares de dono do mundo.
Em "Rota Suicida" (HBO, 2h15, não indicado para menores de 14 anos), a situação é clássica, mas muito bem desenvolvida. Ele é o tira que deve levar a presidiária (ou testemunha, é indiferente) para outra cidade, onde participará de um julgamento. Os gângsteres querem acabar com ela. Mas ele é inflexível: tem um dever e decide cumpri-lo.
No caso, não lhe bastarão os perigos criados pelo inimigo. Terá de enfrentar sobretudo a garota intrépida. Terá de, mais do que nunca, fazer valer seus ares de dono do mundo. Mesmo porque, quando o mandaram para essa missão, estavam era armando para cima dele.
"Rota" é, em suma, um "Dirty Harry" a que a presença de Sondra Locke confere um ácido humor.


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