|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TELEVISÃO
Crítica
"Rota Suicida" é Dirty Harry com humor ácido
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
É difícil dizer se o casamento
de Clint Eastwood com Sondra
Locke foi interessante para
eles. Para nós, espectadores,
foi. Clint a representou inúmeras vezes como a garota pequena mas enfezada que vivia se
opondo a ele, com seus ares de
dono do mundo.
Em "Rota Suicida" (HBO,
2h15, não indicado para menores de 14 anos), a situação é
clássica, mas muito bem desenvolvida. Ele é o tira que deve levar a presidiária (ou testemunha, é indiferente) para outra
cidade, onde participará de um
julgamento. Os gângsteres querem acabar com ela. Mas ele é
inflexível: tem um dever e decide cumpri-lo.
No caso, não lhe bastarão os
perigos criados pelo inimigo.
Terá de enfrentar sobretudo a
garota intrépida. Terá de, mais
do que nunca, fazer valer seus
ares de dono do mundo. Mesmo porque, quando o mandaram para essa missão, estavam
era armando para cima dele.
"Rota" é, em suma, um
"Dirty Harry" a que a presença
de Sondra Locke confere um
ácido humor.
Texto Anterior: Televisão/Série: Programa reúne literatura e teens Próximo Texto: Resumo das novelas Índice
|