São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011

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CRÍTICA

Fred Astaire dá a sensação de que poderia voar se assim quisesse

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Às vezes eu queria ser Fred Astaire. Quando passa "A Alegre Divorciada" (TCM, 22h, livre), por exemplo.
Por mais que se possa admirar outros bailarinos -Gene Kelly, pela forma atlética, Travolta, pela sensualidade-, o único que dá a sensação de que poderia sair voando é Fred Astaire.
E Ginger Rogers não parece que dança, quando está com ele. Parece que acompanha o voo. E dá para entender bem o "Ginger e Fred" de Fellini: a sintonia é perfeita, o sincronismo é impecável.
Para quem prefere outro tipo de espetáculo, o Canal Brasil oferece "Carandiru" (22h, 18 anos), de Hector Babenco, em que um médico é intermediário entre nós e os presos: ambos se identificando como humanos.


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