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ERUDITO
Programação lírica no Theatro da Paz inclui recitais, palestras e "Bug Jargal", afastada dos palcos há 114 anos
"Madame Butterfly" abre festival de ópera em Belém
GABRIELA LONGMAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 9 de agosto de 1945, o Exército americano jogava a segunda
das bombas atômicas, dessa vez
sobre a cidade de Nagasaki. Hoje,
60 anos depois, uma encenação
de "Madame Butterfly" relembra
as conturbadas relações entre Estados Unidos e Japão e marca
abertura da quarta edição do Festival de Ópera no Theatro da Paz,
em Belém (Pará).
Clássico de Puccini, "Madame
Butterfly" será exibido hoje e nos
dias 11 e 13 de agosto. A montagem traz Eiko Senda no papel
Cio-Cio-San, Marcello Vanucci
como Pinkerton e tem direção cênica do argentino Alberto Félix
Alberto, fundador do Teatro del
Sur.
"Escolhemos "Butterfly" para
abrir o festival, pois existe uma
preocupação com a formação do
público local", explica Rosana Caramaschi, diretora artística do
evento. Segundo ela, existe uma
preocupação em resgatar títulos
importantes que já foram apresentados em Belém no século 19
-período do ciclo da borracha e
dos tempos de glória do Theatro
da Paz. Nos dias 10, 12 e 14 de setembro, por exemplo, será apresentada "Bug Jargal", do compositor brasileiro José Cândido da
Gama Malcher (1853-1921), exibida em Belém em 1890.
O festival vai de hoje a 15 de setembro e traz aos palcos nomes
como o da mezzo-soprano Céline
Imbert e o do tenor Eduardo Itaborahy. Além de óperas, a programação inclui recitais de piano e
canto. Para o encerramento, a
programação prevê um concerto
ao ar livre, em frente ao teatro.
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