São Paulo, quarta-feira, 09 de agosto de 2006

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Crítica

Eastwood busca 2ª chance em "Na Linha de Fogo"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Na Linha de Fogo" (A&E, 22h) é um filme mais agradável do que profundo. Mas seus encantos são certeiros. Clint Eastwood sente-se à vontade, por exemplo, na pele do agente culpado pela morte de um presidente e que tenta agora sua segunda chance.
E a segunda chance é uma das sagas mais dignas de simpatia do cinema americano. Nela, um homem sempre busca -e quase sempre obtém- a redenção por um crime ou fracasso anterior.
Além disso, a atenção que Wolfgang Petersen dedica a certos detalhes -como a corridinha dos seguranças ao lado do carro do presidente- cria uma vivacidade que falta a muitos filmes.
Não, certamente, aos de Hitchcock. E hoje o Turner Classic Movies vem com uma sessão dupla de seus filmes: "O Homem que Sabia Demais" (22h) e, em seguida, "Um Corpo que Cai" (0h). O primeiro está longe de ser de jogar fora. Mas é o último que é um dos maiores filmes de todos os tempos.


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