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Crítica
Eastwood busca 2ª chance em "Na Linha de Fogo"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"Na Linha de Fogo" (A&E,
22h) é um filme mais agradável
do que profundo. Mas seus encantos são certeiros. Clint
Eastwood sente-se à vontade,
por exemplo, na pele do agente
culpado pela morte de um presidente e que tenta agora sua
segunda chance.
E a segunda chance é uma
das sagas mais dignas de simpatia do cinema americano.
Nela, um homem sempre busca -e quase sempre obtém- a
redenção por um crime ou fracasso anterior.
Além disso, a atenção que
Wolfgang Petersen dedica a
certos detalhes -como a corridinha dos seguranças ao lado
do carro do presidente- cria
uma vivacidade que falta a
muitos filmes.
Não, certamente, aos de
Hitchcock. E hoje o Turner
Classic Movies vem com uma
sessão dupla de seus filmes: "O Homem que Sabia Demais"
(22h) e, em seguida, "Um Corpo que Cai" (0h). O primeiro
está longe de ser de jogar fora.
Mas é o último que é um dos
maiores filmes de todos os
tempos.
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