São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2008

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ERUDITO

Sinfônica de Israel apresenta três concertos em São Paulo

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Já que com a excepcional Filarmônica de Israel, do maestro Zubin Mehta, não dá mesmo para competir, a orquestra que toca de amanhã a terça na Sala São Paulo gosta de se intitular como a segunda melhor do país. "Somos orgulhosos de ter passado as outras orquestras e de estarmos atrás só da Filarmônica", diz Dan Ettinger, diretor musical da Sinfônica de Israel desde 2005.
No mesmo ano, ele tornou-se assistente de Daniel Barenboim na Staatskapelle, de Berlim, orquestra que tocou em São Paulo em maio deste ano, e que Ettinger trocará por um posto de titular em Mannheim (Alemanha).
Criada em 1988, a sinfônica ocupa 70% de seu tempo com atividades líricas, já que é a orquestra residente da Nova Ópera de Israel. "Fugimos do convencional, programando um repertório diferente, e buscando levar aos concertos outras mídias, como cinema, dança, teatro e arte contemporânea", diz.
Em São Paulo, contudo, os programas são para lá de convencionais. Amanhã, na Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, s/n., tel. 0/ xx/11/ 3337-5414; R$ 100 a R$ 150; não recomendado para menores de 12 anos), o georgiano Alexander Korsantia é o solista do segundo concerto para piano e orquestra de Rachmaninov, em noite que traz Verdi e Tchaikovski. Até a tarde ontem, ainda havia ingressos.
Segunda e terça, com classificação livre, os ingressos estão esgotados para ouvir a soprano Sylvye Valaire cantar as "Quatro Últimas Canções", de Strauss, e atuar na "Nona Sinfonia", de Beethoven.


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