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Integrantes do Ace of Base, que vêm ao país em outubro apenas para divulgar o CD 'Cruel Summer'

da Reportagem Local

O grupo sueco Ace of Base desembarca no Brasil em outubro. Mas não para tocar. O quarteto pretende divulgar "Cruel Summer", seu terceiro CD, que está sendo impulsionado pela regravação do hit de mesmo nome, de 83, do trio pop feminino Bananarama. "Turnê brasileira, só em 99."
É o que diz Jonas "Joker" Berggren, que ao lado de suas irmãs Jenny e Linn e do amigo Ulf "Buddha" Ekberg, integra o grupo que já vendeu mais de 10 milhões de cópias de seus dois discos anteriores e emplacou no topo das paradas os hits "All That She Wants", "The Sign" e "Happy Nation".
Seu apelido, "Joker" (coringa), pode ser relacionado ao fato de ele fazer praticamente todas as músicas dos álbuns do grupo, além de tocar os teclados, criar os "beats" programados e produzir os discos.
Enquanto no Brasil bandas que compõem em inglês não têm a menor chance de assinar contrato com uma grande gravadora, na Suécia isso não é problema. Todos os grandes vendedores de discos que saíram de lá, como o Abba, o Roxette e os Cardigans, só conseguiram o sucesso por usar o inglês.
"Acho que no Brasil as pessoas não falam inglês muito bem, por isso as gravadoras não apostam nesse tipo de banda. Mas, na Suécia, todos falam inglês bem e não vêem problemas em aceitar uma banda que não cante em sueco", explica Berggren.
Ele está com grandes expectativas quanto à turnê em 99 e, apesar de ter vindo ao país em 96 só para divulgar o segundo álbum, The Bridge", considera o público brasileiro muito mais original e espontâneo do que o europeu.
"No Brasil, as pessoas têm vontade própria, vibram se gostam da música, vaiam se não gostam. No meu país, antes dos aplausos, as pessoas olham para o lado para ver como as outras estão se comportando", diz. (LEANDRO FORTINO)



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