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Restauração é criteriosa
da Reportagem Local
O projeto de recuperação e restauração dos dois casarões na av.
Higienópolis é da arquiteta Helena Saia e está sendo levado adiante pelo escritório e oficina de restauração dos irmãos arquiteto e
restaurador Antonio Luis e Marcelo Ramos Sarasá Martin.
A casa que será ocupada pelo
MAM-SP data de 1906, foi projetada pelo escritório de Ramos de
Azevedo e pertenceu à família
Crespi Prado, como pode ser notado em um brasão da família,
pintado em uma das salas. As pinturas murais originais foram recuperadas pelo restaurador Júlio
Passos, de Minas Gerais. No casarão ao lado, a recuperação das
pinturas ficou por conta de Júlio
Moraes, de São Paulo.
Os irmãos Sarasá procuraram
resgatar as características originais da casa. Foram recuperados
vitrais, lustres, portões de ferro
originais e toda a parte de mármore, marcenaria (grande parte
destruída por cupins) e cerâmica
(especialidade dos Sarasá).
Para a futura escola e restaurante de Luciano Boseggia, ao lado,
os Sarasá refizeram vidros com
cenas campestres, gravados com
ácido, e azulejos ingleses do século 17. Os irmãos já realizaram trabalhos para o teatro São Pedro,
para a Pinacoteca do Estado e para o Museu de Arte Sacra.
Atualmente trabalham na recuperação da azulejaria inglesa, dos
vitrais da clarabóia e dos mosaicos do piso principal do shopping
Light, no centro. Também farão
os vitrais da catedral da Sé.
(CF)
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