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Pacote da Castle vale
pelo heavy metal
RODRIGO DIONISIO
da Redação
A gravadora Abril Music adquiriu os direitos de comercializar no
Brasil os discos lançados pela norte-americana Castle. Isso significou, neste ano, o relançamento
remasterizado de 39 álbuns das
bandas favoritas da casa nos EUA.
Os escolhidos são: Black Sabbath, Bruce Dickinson, Motörhead, Emerson Lake & Palmer,
Helloween, Nazareth e Uriah
Heep. Para próximo ano há mais,
mas, do que já está no mercado,
há muita coisa interessante.
Alguns CDs já valem pelo conteúdo histórico. Entre eles, o primeiro do Sabbath, de 1970, que
traz "Black Sabbath", "The Wizard" e "Evil Woman", que, segundo lenda da época, se ouvida
de determinada maneira faria a
mulher da capa do disco aparecer.
Sim, conversa para boi dormir e
para vender mais discos, mas esse
tipo de coisa também dá sabor ao
pacote todo. No encarte de "Black
Sabbath", por exemplo, estão presentes o crucifixo invertido, o diabo, que era símbolo do grupo, e
Ozzy apontando para um mendigo e rindo. Material semelhante
acompanha o encarte de todos os
CDs, carregados de fotos e textos.
Menos demoníaco e mais pesado que o álbum do Sabbath, "Orgasmatron" marcou a volta do
Motörhead ao estúdio após três
anos. Com produção de Bill Laswell, o trabalho parece ter sido
gravado ao vivo em um barzinho.
É impecável e poderia trazer o
subtítulo "Para Entender o Espírito Metal". "Deaf Forever" abre o
disco e "Orgasmatron" tranca as
portas, após nove músicas em 35
minutos. Nada mais a declarar.
Tudo bem, o pacote não fica só
na metaleira, e se a idéia é ficar
com algo mais calmo, ainda restam bons discos do Emerson, Lake & Palmer. Em caso de dúvida,
fique logo com "Live at the Royal
Albert Hall", de 1992. São 70 minutos de música divididos entre
11 faixas. Progressivo é isso aí.
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