São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010

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CRÍTICA SÉRIE

"Clandestinos" faz diversão pura com enredo versátil

CHRISTIANE RIERA
CRÍTICA DA FOLHA

Após o sucesso de sua peça homônima, João Falcão se uniu a Guel Arraes e a Jorge Furtado para dirigir e roteirizar "Clandestinos", série da Globo sobre o destino de um clã curioso: atores cujo sonho do estrelato não acabou.
O resultado desta tríade é uma dramaturgia elaborada e inovadora, que culmina em diversão pura e inteligente.
No episódio da semana passada, o diretor de teatro (Fábio Enriquez) e sua produtora (Elisa Pinheiro) vivem o dilema de sair de crise financeira e criativa com o "incentivo" de um mecenas para lá de comprometedor.
Uma trama versátil, com inversões de papéis surpreendentes, costura a "ex-criança" e atriz mirim decadente Luana Martau com Renata Guida, filha de um deputado e afastada de um grupo de teatro experimental paulista, o que garante diálogos ousados contra a cultura de massa.
Deborah Wood, a "bonequinha do papai" cômica, que arrisca monólogo dramático de "Romeu e Julieta", legitima a opção por elenco desconhecido de talento inquestionável.

NA TV

Clandestinos - O Sonho Começou
QUANDO qui., às 22h50, na Globo
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
AVALIAÇÃO ótimo


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