São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Filme de Alain Resnais lembra que a vida é imperfeita

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Estranho o caminho de Alain Resnais entre nós: foi, nos anos de 1960, o mais artista dos cineastas, o mais apegado à perfeição formal. Que atingiu em "O Ano Passado em Marienbad" (1961).
Bem outra é a proposição de "A Vida É um Romance" (Futura, 0h30, livre). Ali, dois quadros se abrem: em 1919, um conde propõe aos convidados em seu castelo uma experiência: viver a partir do zero, como se o passado não existisse (e nesse passado está, claro, a Primeira Guerra e seus horrores).
Já em 1982, no mesmo lugar, está instalado o colégio experimental onde se reúnem educadores que buscam algo análogo ao conde: a felicidade garantida. Mas a vida, nos lembra Resnais, é incuravelmente imperfeita.


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