São Paulo, domingo, 10 de janeiro de 2010 |
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Segurança máxima Consagrado no teatro, Bosco Brasil estreia na Globo com a novela "Tempos Modernos", em que testa nova linguagem, recria São Paulo e discute violência
LAURA MATTOS DA REPORTAGEM LOCAL Bosco Brasil vai completar 50 anos em março e ri ao comentar que "desde sempre" foi chamado de "novo autor". Dramaturgo consagrado -é dele o sucesso de público e crítica "Novas Diretrizes em Tempos de Paz"-, estreia amanhã no restrito grupo de autores da Globo, depois de atuar por mais de 15 anos como colaborador dos tradicionais titulares. Sua primeira novela, "Tempos Modernos", vai ao ar às 19h, horário que está com ibope turbinado pelo bom desempenho da anterior, "Caras & Bocas". Antonio Fagundes será dono de um condomínio tomado por câmeras de segurança, comandado por um computador que pensa e fala. Fica no centro histórico de São Paulo, que tem réplica da Galeria do Rock, mas é um lugar limpo, com glamour, que vilões querem destruir com arranha-céus e a mocinha, filha de Fagundes (Fernanda Vasconcellos), quer preservar. Leia abaixo o que o autor disse à Folha sobre a resistência da Globo em renovar seu quadro de autores e como essa geração que enfim dá as caras deve mudar a televisão.
FOLHA - O que você pretende discutir em "Tempos Modernos"?
FOLHA - No making of do filme
"Tempos de Paz" [baseado na peça
de Brasil], você diz que esse texto
discute se a arte pode modificar algo, se mobiliza. Como as novelas se
colocam nessa questão?
FOLHA - Vamos falar especificamente da novela, que, em termos de
público, teria muito mais chance de
mobilizar do que teatro ou cinema.
Você está experimentando esse alcance pela primeira vez, por mais sucesso que tenha feito no teatro.
FOLHA - O que acha do merchandising social? Vai levantar a bandeira
da revitalização do centro de SP?
FOLHA - Como será o centro?
FOLHA - Não acha que essa história
de merchandising social deixa as novelas muito politicamente corretas?
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