São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

Jean Simmons representou a bela religiosa como ninguém

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Antes e depois de Jean Simmons nunca houve quem representasse melhor do que ela a mulher religiosa no cinema.
Corrijo: a bela mulher religiosa.
Pois nela havia algo de muito particular, de tal modo que, mesmo sob a cara amarrada e os trajes pesados do Exército da Salvação, ela chama bem a atenção de Marlon Brando no musical "Eles e Elas" (TCM, 22h; livre): como se o desafio de seduzir a garota inabordável a tornasse mais excitante.
"Eles e Elas" é um musical meio inusitado, pois, não fosse pela presença de Frank Sinatra, nem o elenco, nem mesmo o diretor (Joseph L. Mankiewicz) nos fazem pensar em um musical.
Mas o resultado é bem decente, mesmo se comparado a um musical também cheio de figuras inusuais no gênero -a começar pela atriz Meryl Streep-, como "Mamma Mia! - O Filme" (TC Premium, 23h40; 14 anos).
A vantagem inegável deste: um tema muito atual (uma mãe sem marido, a Grécia, seus encantos etc.).


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