São Paulo, segunda-feira, 10 de março de 2008

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Crítica

Cinema põe vila do Texas no centro do mundo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Estamos em Anarene, pequena cidade do Texas, EUA, na virada dos anos 50, e o cinema local prepara-se para sua última sessão.
O cinema está acabando. O cinema como grande diversão, capaz de encher salas com mil lugares, em todo caso. Peter Bogdanovich pode até lamentá-lo, mas esse não é, por incrível que pareça, o ponto memorável de "A Última Sessão de Cinema" (Max Prime, 22h).
Mesmo porque Anarene também parece estar prestes a ser dizimada. E Anarene é o centro do mundo. Porque o centro do mundo é o lugar onde estamos, fazemos amizade, amamos e sofremos. O mundo são as pessoas que conhecemos e que se tornam referência.
Tanto mais se estamos crescendo, como a garotada do filme. Tanto mais se experiências profundas vão acontecer, indiferentes à indiferença do universo por Anarene. Um filme delicado, doce, amargo, de que a emissora anuncia uma "versão do diretor". Contanto que não estrague a versão não do diretor, tudo bem.

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