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RELÂMPAGOS
Marilyn no inferno
JOÃO GILBERTO NOLL
Ele caminha por uma avenida de Los Angeles, fazendo hora. Aliás, tem ocupado
o tempo só buscando fazer
hora. Veio de muito longe
para um compromisso. Mas,
até agora, a estada não passa
de uma introdução fantasma. Se vê de repente numa
espécie de pátio entre edifícios. "Não é um cemitério
nanico?" Acreditem: ali, a
minúscula sepultura de Marilyn Monroe! Ele toca. Aturdido, pede intercessão à lápide: "Que o encontro aconteça logo!". Para poder voltar
sem tardança a este ponto,
aqui. Este, onde ele tira o sapato farejando chuva. Este
mesmo, onde poderá ficar,
assim...
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