São Paulo, terça-feira, 10 de maio de 2005

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PERSONALIDADE

Familiares de Pasolini querem reabrir inquérito
Os advogados da família do escritor e cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (1922-75) pediram a reabertura do caso que investigou sua morte, por assassinato, nos arredores de Roma. A decisão ocorreu após o acusado pelo crime, Pino Pelosi, que ficou preso entre 1979 e 1988, ter dito, no último sábado, ser inocente. "Sou inocente, não matei Pasolini. Hoje não tenho medo. Os que me ameaçaram e ameaçaram minha família estão velhos ou mortos", afirmou Pelosi em entrevista a uma TV do país. A declaração reacendeu a suspeita de que Pasolini ("Mamma Roma"; "O Evangelho segundo São Mateus") teria sido assassinado em um crime de motivação política, já que o cineasta era odiado por setores da direita italiana.


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