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Mostra traz o melhor do pintor
ANNA LEE
da Sucursal do Rio
Existem Boteros em muitos dos
grandes museus do mundo. Mas o
maior colecionador de Botero é o
próprio artista colombiano.
Ele diz que gosta de guardar suas
obras-tem mais de 200- porque
isso lhe dá uma grande liberdade
para fazer exposições.
Os principais aspectos da obra
do artista, entre 1949 e 1997, estarão representados na exposição do
Museu Nacional de Belas-Artes.
A influência recebida dos muralistas mexicanos é mostrada em
"Mulher Chorando" (1949).
Entre as naturezas mortas, destacam-se "Laranjas" (1989) e
"Natureza Morta com Le Journal", também de 1989.
As famílias tipicamente latino-americanas estão retratadas em
"Casa de Amando Ramirez"
(1988), entre outros.
Ainda é destaque da mostra o
quadro "Mona Lisa"(1977), no
qual não houve intenção de homenagear Leonardo da Vinci.
"Simplesmente pintava uma figura feminina e, quando terminei
o quadro, perguntei a uma mulher
modesta que varria o meu ateliê a
quem lhe lembrava. Ela disse: "a
Mona Lisa'. Então acentuei o sorriso, e nasceu o tema", explica Botero no catálogo da exposição.
Para cumprir o desejo do artista
de que sua arte "seja vista também por quem não vai a museus",
três esculturas monumentais serão expostas na rua.
Duas delas na calçada do MNBA:
"Soldado Romano" (1985), que
pesa 1,2 tonelada, na avenida Rio
Branco, e "Mulher Reclinada"
(1984), com 1 tonelada, na rua
Araújo Porto Alegre. "Mão Esquerda" (1992), com 800 kg, vai
ser exibida no centro cultural da
Universidade Estácio de Sá, na
Barra da Tijuca.
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