São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 2006

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Crítica

"Tubarão" faz uso adequado da tecnologia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Tubarão" (AXN, 22h), três homens dedicam-se a caçar o monstro que assola uma praia de turismo. Um deles é um velho lobo-do-mar, que se lança contra o animal com a paixão obsessiva de quem persegue uma Moby Dick. O jovem oceanógrafo agita as armas do saber. Sua frieza vem da convicção de que só o conhecimento científico pode derrotar o animal. O terceiro homem é o xerife, que representa o bom senso.
Com esses três homens, Spielberg montou seu jogo, que consiste, nesse momento de sua carreira (anos 70), na busca da tecnologia "justa" (assim como existia na política a "linha justa"), ou seja, aquela que permite sobreviver.
Tubarões devem ser monstros marinhos especiais. Já mereceram filmes de Hawks, Fuller, Spielberg, entre outros. Até hoje o de Spielberg me parece seu melhor filme.
Para ver antes: "Mogambo" (Turner Classic Movies, 18h30), um John Ford com Ava Gardner, Grace Kelly e Clark Gable.


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