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Série apaga memórias e realiza fantasias
Na futurista "Dollhouse", clientes pagam para ter pessoas à disposição
Seriado de criador de "Buffy" estreia na quinta no canal FX e tem 2ª temporada já encomendada, apesar da audiência insatisfatória
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
Agosto é o mês da entressafra. Quase nada estreia no Brasil, no aguardo do lançamento
da temporada de outono nos
Estados Unidos, que define as
séries que vão vingar e ser exportadas aos outros países.
Nesse cenário sombrio, predominante de exibição de novos filmes, é um alento a chegada de "Dollhouse", na próxima
quinta, ao canal FX. A série foi
criada por Joss Whedon, lançador da moda dos vampiros com
"Buffy, a Caça-Vampiros" e seu
derivado "Angel", quando nem
se falava de "Crepúsculo".
Na trama, o nova-iorquino
desenvolve um futuro pessimista de dez anos à nossa frente, em que as pessoas têm as
suas memórias apagadas para
serem incluídos em seus cérebros conteúdos que agradem a
clientes ricos, ansiosos por realizar fantasias (sexuais ou não)
e algumas atividades ilegais.
No centro desse enredo está
a bonita Echo (Eliza Dushku),
que tem vislumbres de suas
lembranças misturados ao que
a empresa (a tal casa de bonecas do título) coloca dentro da
sua cabeça. Sem saber o que é
verdadeiramente seu, ela se especializa em matar, não importando a força do oponente.
Um agente federal tenta desmascarar essa companhia, embora seja o único a acreditar
que ela realmente exista. Pouco
a pouco, pequenos lampejos
que permeiam o seriado mostram de onde vêm esses personagens e os erros do passado.
A série foi criticada nos EUA
pelo início moroso, que refletiu
numa audiência baixa até o sexto episódio. Whedon comentou
em entrevistas que "foi difícil
definir o conceito do programa
e tivemos de mostrar isso".
Águas passadas. A Fox encomendou uma nova temporada
confiando nos índices de down-loads e de comentários na web.
DOLLHOUSE
Quando: estreia na quinta-feira, às
22h, no canal FX
Classificação: não indicado a menores
de 14 anos
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