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São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 2003

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"CELEBRIDADE"

De prostitutas e corruptos

Começa nesta segunda "Celebridade", nova novela das oito da Globo, na qual Gilberto Braga aponta suas teclas ferinas para o fútil mundinho dos famosos, com direito a uma revista de amenidades e Malu Mader e Thiago Lacerda como par central. Em conversa com a coluna, o teledramaturgo do momento adianta o que vem por aí:
 

Folha - Há personagens jornalistas e até uma redação em "Celebridade". Não dá rolo mexer com esta categoria, não?
Gilberto Braga -
Acho que não, ou pelo menos espero. Eu tenho jornalistas de caráter e outros safados, há um balanço. De qualquer modo, a maior parte das pessoas quer ver suas profissões retratadas em novela só por heróis. Já tive tanta reclamação com as quais eu não concordava... De enfermeira, ferromoça, nem lembro mais.
Só há duas classes para as quais eu tiro o chapéu: empresários corruptos e putas. Principalmente a mulher de sociedade que casou por dinheiro. Sempre trabalhei com essa turma, e eles nunca se queixaram.

Folha - Eventos verdadeiros da vida dos artistas o inspiraram para escrever alguma cena? Malu Mader, por exemplo, lhe falou dos paparazzi que a perseguem?
Braga -
Não, eu tenho estado atento, mas não me inspirei em nada especialmente da vida real.

Folha - Dá um efeito "seleção canarinho" vestir a camisa da novela das oito depois de uma antecessora vitoriosa como "Mulheres Apaixonadas"?
Braga -
Acho muito bom vir depois deste megassucesso. Dá medo, mas é melhor do que levantar horário.

Folha - Já está programado na novela o "whodunit", aquele efeito "quem matou Odete Roitman" no qual você é mestre?
Braga -
Sim, vamos ter "whodunit" com o personagem do meu querido Hugo Carvana (que interpreta o empresário de comunicação Lineu), depois do capítulo cem.

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