São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Novela não ajuda a formar povo, diz Abujamra

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Provocações" não seria o que é se diante das câmeras não estivesse Antonio Abujamra. Em três frases selecionadas pelo próprio, uma tentativa de apreender sua maneira de enxergar as coisas: A primeira: "Tudo é movimento irregular e contínuo, sem direção e sem objeto", de Michel de Montaigne (1533-1592).
A segunda: "Toda enfermidade pode chamar-se enfermidade da alma", de Novalis (1772-1801).
E: "Ninguém encontrou, nem encontrará jamais", de Voltaire (1694-1778).
De acordo com uma pessoa próxima, Abujamra "é um mestre em driblar tudo e todos. Um jogador: em cavalos e na vida em geral. Capaz das maiores generosidades e das maiores perversidades".
Conhecido por atuações em novelas como "Que Rei Sou Eu?", da Globo (1989), onde fez o inesquecível bruxo Ravengar, atualmente ele grava "Corações Feridos", do SBT. Leia trechos da entrevista à Folha a seguir. (MK)

Folha - O que pensa da televisão brasileira? Antonio Abujamra - O que todos pensam: falta muito ainda para que se acredite no veículo como um poder para melhorar o povo.

E as telenovelas, ajudam na formação de um povo?
Não. Principalmente porque agora as emissoras estão fazendo só a estética da pobreza, a estética da violência e o divertimento pelo divertimento.

Quando faz novela o que você pensa exatamente de quem assiste?
Penso em fazer bem o meu papel.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Leitores da Folha poderão comprar capas históricas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.