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"Woodstock" de Itu começa sem lama e com confusão
Show do Rage Against the Machine foi interrompido
por quatro vezes até às 23h30
PM revistava cada
um e houve muita
espera na entrada
da fazenda do
evento; estrada
teve
congestionamento
ENVIADOS ESPECIAIS A ITU
DE ITU
Com várias interrupções, o
show do Rage Against the
Machine fechou a noite de
ontem do festival SWU realizado na fazenda Maeda, em
Itu (SP), que vai até a próxima segunda com 74 atrações.
Fãs interromperam por três
vezes a apresentação. Na primeira vez a produção do festival avisou havia parado para reconstruir as barricadas
danificadas pelo público.
Às 23h30, o show foi interrompido pela quarta vez e
voltou em seguida.
A "volta" dos Los Hermanos foi a maior atração nacional do primeiro dia. Até as
21h, o festival havia recebido
47 mil pessoas.
Marcelo Camelo e companhia subiram ao palco por
volta das 19h40 de ontem e
encararam uma multidão,
que ajudou a banda a superar a má qualidade do som,
muito baixo, entoando as letras das canções do grupo.
OUTROS SHOWS
A dupla Brothers of Brazil,
de Supla e João Suplicy,
abriu a programação do palco Água, às 15h45. Em seguida, no palco Oi, Mallu Magalhães apresentou parte do repertório autoral de seu segundo disco. Tocou também,
sozinha, ao violão e gaita,
um clássico de Billie Holiday.
Os Mutantes começaram o
show tocando "Vida de Cachorro", canção do álbum
"Mutantes e seus Cometas no
País do Baurets", que não
apresentavam desde o lançamento em 1972. "Nós esperamos 40 anos por um festival
como este", disse Sergio
Dias, líder da banda.
Na tenda Heineken-Greenpeace, o duo canadense
MSTRKRFT lotou a pista sob
um grande globo em que
eram projetadas animações,
seguido pelo duo de Los Angeles, Crystal Method.
Na tenda Oi, a banda de
rock indie-espacial Apples in
Stereo tocou para um público
reduzido, mas foi uma das
mais animadas da noite.
O grupo americano homenageou os Mutantes, que,
nas palavras do vocalista Robert Schneider "é uma das
melhores bandas de todos os
tempos e de todo o espaço".
POEIRA
A chuva que caiu na saída
de São Paulo, na rodovia Castelo Branco, não chegou à fazenda Maeda.
Houve congestionamento
nos pedágios e confusão nos
acessos ao local do evento.
Imersa em uma nuvem
vermelha de poeira, parte do
público teve de caminhar
cerca de 1,5 km por uma estrada de terra para chegar às
bilheterias.
Ali, encontravam filas
enormes já que cada pessoa
foi revistada com rigor pela
Polícia Militar.
Apesar da filosofia sustentável do SWU, a entrada do
festival estava repleta de latas, garrafas e sacos plásticos. Do lado de dentro dos
portões, os latões de lixo não
davam conta da sujeira produzida pelo público.
(MARCUS PRETO, IVAN FINOTTI, FERNANDA MENA e IURI DE CASTRO TÔRRES)
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