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Gibson e Roberts dividem paranóia
da Redação
Um taxista com mania de perseguição se une a uma advogada para desvendar um plano de conspiração que ele acredita estar sendo
conduzido por alguém em algum
lugar.
O surpreendente é que o aparente sintoma de neurose urbana do
motorista de táxi tem um fundo de
verdade, pelo menos em "Teoria
da Conspiração", trama estrelada
por Mel Gibson e Julia Roberts,
com direção de Richard Donner,
que chega às telas hoje.
Gibson é Jerry Fletcher, homem
que pouco se lembra do passado e
que reconhece maquinações em
todo lugar. Roberts interpreta Alice, uma dedicada funcionária do
Departamento de Justiça de Nova
York, que, apesar de equilibrada,
também se acha vítima do sistema,
depois que o pai, um renomado
juiz federal, foi misteriosamente
assassinado.
Alice conhece bem a paranóia de
Jerry, que vive invadindo seu escritório, mas só leva as suspeitas a
sério depois que ele é sequestrado
por um psiquiatra do governo, determinado a desvendar o que se esconde na mente de Jerry.
"Quantas histórias de conspiração uma pessoa ouve numa semana? Quem deu o telefonema naquela ameaça de bomba? Deram
realmente a (Fidel) Castro um charuto envenenado? Há sempre uma
teoria para as coisas que não têm
resposta", diz Gibson, que já trabalhou com Donner em "Máquina Mortífera" e "Maverick".
(DM)
Filme: Teoria da Conspiração
Produção: EUA, 1997
Direção: Richard Donner
Com: Mel Gibson, Julia Roberts
Quando: a partir de hoje, nos cines Belas
Artes - sala Villa-Lobos, Top Cine 2, Liberty,
West Plaza 3 e circuito
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