São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CELULÓIDE SECRETO

Claudette Colbert foi a primeira escolha para viver a personagem de Bette Davis, mas um acidente a tirou do páreo. Nancy e Ronald Reagan, além de Montgomery Clift, Ginger Rogers e Vincent Price, foram cotados, para outros papéis.

Quase dez anos antes de "A Malvada", Bette brigou com o produtor Darryl Zanuck, que sentenciou: "Você nunca mais vai trabalhar em Hollywood!".

Quem conseguiu a ponta para Marilyn Monroe no filme foi seu amante Johnny Hyde. O milionário morreu pouco meses depois. A carreira de Marilyn estava em plena ascensão, ao contrário de seus colegas de elenco.

31 cigarros são acesos pelos protagonistas da história: Bette Davis é a campeã, junto com Gary Merrill (nove cada); Anne Baxter só traga um.

A Eve da vida real, Martina Lawrence, não só não atingiu o estrelato, mas se afastou do cenário artístico e foi viver em Veneza. Pelo menos uma coisa é certa: ela nunca traçou o marido de Elisabeth Bergner, protótipo de Margo. O produtor Paul Czinner era homossexual. E Bergner era ou lésbica ou bissexual.

Há elementos de "A Malvada" em "Imitação da Vida", melodrama de Douglas Sirk; em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf", peça de Edward Albee, e em "Os Rapazes da Banda", drama gay dos anos 70.

De acordo com o "Guia Gay de Filmes Camp e Cult", "A Malvada" é um filme de horror da mesma forma como "O Que Aconteceu com Baby Jane?"


Texto Anterior: Trecho
Próximo Texto: Música via Internet
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.