São Paulo, quinta, 10 de dezembro de 1998

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TEATRO
A inspiração para o elenco masculino veio do teatro grego e elisabetano
Villela estréia "A Vida É Sonho" versão homem

CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio

Dez anos depois de uma montagem que marcou época em São Paulo, o diretor de teatro Gabriel Villela volta a um texto clássico de Calderón de la Barca (autor espanhol do século 17).
"A Vida É Sonho" será encenada a partir de hoje no teatro Glória (Glória, zona sul do Rio) com um elenco quase exclusivamente masculino -uma forma de deixar bem claro que a atual montagem não tem nenhuma relação com a paulistana, cujo elenco feminino trazia Regina Duarte.
A inspiração para a escalação do elenco masculino, afirma Villela, veio dos teatros grego e elisabetano, nos quais as mulheres eram proibidas de subir aos palcos.
A única mulher em cena, a atriz e cantora Nábia Villela, funciona como uma espécie de narrador do espetáculo. "A Vida É Sonho" discute a relação entre o real e o imaginário. Como cenário, a Polônia da Idade Média, onde um rei místico enclausurou seu filho por sua mulher ter sonhado, antes do nascimento, que ele se tornaria um déspota.


Peça: A Vida É Sonho Direção: Gabriel Villela Quando: estréia hoje; de dom. a qua., às 20h; de qui. a sáb., às 21h Onde: teatro Glória (rua do Russel, 632, tel. 021/557-5533) Quanto: R$ 12 (de seg. a qua.) e R$ 15 (de qui. a dom.)




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