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TEATRO
A inspiração para o elenco masculino veio do teatro grego e elisabetano
Villela estréia "A Vida É Sonho" versão homem
CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio
Dez anos depois de uma montagem que marcou época em São
Paulo, o diretor de teatro Gabriel
Villela volta a um texto clássico de
Calderón de la Barca (autor espanhol do século 17).
"A Vida É Sonho" será encenada
a partir de hoje no teatro Glória
(Glória, zona sul do Rio) com um
elenco quase exclusivamente masculino -uma forma de deixar
bem claro que a atual montagem
não tem nenhuma relação com a
paulistana, cujo elenco feminino
trazia Regina Duarte.
A inspiração para a escalação do
elenco masculino, afirma Villela,
veio dos teatros grego e elisabetano, nos quais as mulheres eram
proibidas de subir aos palcos.
A única mulher em cena, a atriz e
cantora Nábia Villela, funciona como uma espécie de narrador do espetáculo. "A Vida É Sonho" discute a relação entre o real e o imaginário. Como cenário, a Polônia da
Idade Média, onde um rei místico
enclausurou seu filho por sua mulher ter sonhado, antes do nascimento, que ele se tornaria um déspota.
Peça: A Vida É Sonho
Direção: Gabriel Villela
Quando: estréia hoje; de dom. a qua., às
20h; de qui. a sáb., às 21h
Onde: teatro Glória (rua do Russel, 632, tel.
021/557-5533)
Quanto: R$ 12 (de seg. a qua.) e R$ 15 (de
qui. a dom.)
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