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SÁBADO, 13
Festival vive "Sábado de Aleluia"
Depois de várias vindas não concretizadas, Brasil finalmente vê shows de REM, Beck e Foo Fighters
DA REPORTAGEM LOCAL
O Rock in Rio, como festival de
rock mesmo, começa hoje e dá
novo sentido ao "Sábado de Aleluia". Até que enfim o Brasil vai
testemunhar shows ao vivo de populares artistas pop como Beck
(só para o Free Jazz, já foi "anunciado" umas três vezes) e os megagrupos Foo Fighters (no ano
passado cancelou show com ingressos vendidos) e principalmente REM (sonho de todo evento de rock realizado no país desde
que a banda estourou, com o álbum "Green", em 1988).
Uma das primeiras bandas a se
destacar na grande era das "college radios" americanas, o REM
tem hoje 20 anos de carreira e goza de bom prestígio com várias
gerações de roqueiros.
O show da banda funciona de
acordo com o humor de seu genioso líder, o vocalista Michael
Stipe. Um bom papo sobre floresta amazônica pega bem junto ao
músico. Ultimamente, Stipe anda
engajado em ecologia.
O Beck que vem ao Rio já não é
mais aquele "bobo" assumido,
"loser" (perdedor) que entoava
hinos indie-folk e que em 1994,
sob a poeira do final do grunge,
conquistou a geração MTV. O fã
da Tropicália agora faz shows
grandiosos, próprios para arenas,
com bandas de oito músicos e três
backing vocals.
Se essa é a primeira vez que o
Foo Fighters pisa em palcos brasileiros, o mesmo não é aplicado ao
líder do grupo, o vocalista e guitarrista Dave Grohl. Grohl veio ao
Brasil em 1993, como baterista
dos históricos shows do Nirvana,
no Hollywood Rock.
(LR)
Leia mais sobre o Rock in Rio 3 no especial da Folha Online
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