São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2001

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SÁBADO, 13

Festival vive "Sábado de Aleluia"



Depois de várias vindas não concretizadas, Brasil finalmente vê shows de REM, Beck e Foo Fighters

DA REPORTAGEM LOCAL

O Rock in Rio, como festival de rock mesmo, começa hoje e dá novo sentido ao "Sábado de Aleluia". Até que enfim o Brasil vai testemunhar shows ao vivo de populares artistas pop como Beck (só para o Free Jazz, já foi "anunciado" umas três vezes) e os megagrupos Foo Fighters (no ano passado cancelou show com ingressos vendidos) e principalmente REM (sonho de todo evento de rock realizado no país desde que a banda estourou, com o álbum "Green", em 1988).
Uma das primeiras bandas a se destacar na grande era das "college radios" americanas, o REM tem hoje 20 anos de carreira e goza de bom prestígio com várias gerações de roqueiros.
O show da banda funciona de acordo com o humor de seu genioso líder, o vocalista Michael Stipe. Um bom papo sobre floresta amazônica pega bem junto ao músico. Ultimamente, Stipe anda engajado em ecologia.
O Beck que vem ao Rio já não é mais aquele "bobo" assumido, "loser" (perdedor) que entoava hinos indie-folk e que em 1994, sob a poeira do final do grunge, conquistou a geração MTV. O fã da Tropicália agora faz shows grandiosos, próprios para arenas, com bandas de oito músicos e três backing vocals.
Se essa é a primeira vez que o Foo Fighters pisa em palcos brasileiros, o mesmo não é aplicado ao líder do grupo, o vocalista e guitarrista Dave Grohl. Grohl veio ao Brasil em 1993, como baterista dos históricos shows do Nirvana, no Hollywood Rock. (LR)

Leia mais sobre o Rock in Rio 3 no especial da Folha Online


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