São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 2003 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FAIXA A FAIXA Saiba como é o novo disco do White Stripes
DA REPORTAGEM LOCAL
Seven Nation Army - O provável primeiro single. A ironia
é que a música começa com um
som de baixo, instrumento ausente no White Stripes. A voz
de Jack é robotizada pelo vocoder. Cadência e barulho intercalados. Grande começo. Black Math - Rock'n'roll à la
Led Zeppelin dos bons tempos.
Até entrar Dead Kennedys. E
voltar ao Led Zeppelin. There's No Home for You Here -
Ópera blues, diferente de tudo
o que o White Stripes já fez. É a
"Bohemian Rapsody" da banda. A guitarra é cópia de "Dead
Leaves and the Dirty Ground",
hit do CD anterior. Triunfal. I Just Don't Know What to Do
with Myself - A melhor do disco.
Cover de Burt Bacharach. Vai
calminha, linda, até estourar
em um Nirvana descontrolado. Cold Cold Night - Meg canta e
transforma o White Stripes em
banda de jazz. Simpática. I Want to Be the Boy - Pianinho singelo, voz sincera, guitarra controlada e as batidinhas
amadoras de Meg. Perfeita. You've Got Her in Your Pocket -
Acústico White Stripes. Ball and Biscuit - Blues rasgado, feito em uma encruzilhada. The Hardest Button to Button -
Jack engrossa com baixo esse
punk pop para acompanhar
com o pé. Um WS diferente. Little Acorns - Começa com
discurso gospel. Depois Jack
emula Kurt Cobain de novo. Hypnotize - Curta, direta. O
velho punk blues do WS. The Air Near My Fingers - White Stripes vai até os Beatles. Girl, You Have No Faith in Medicine - Punk sujo, como se feito para Iggy Pop cantar. It's True That We Love One
Another - Divertida e irônica
balada sobre o amor. Jack, Meg
e uma amiga dividem o vocal. |
|