|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Skank beneficiou onda pop
do enviado especial a Belo Horizonte
Mesmo sem se caracterizar como
um movimento, o estouro das
bandas de pop mineiras, no início
da década, beneficiou todos os
músicos que vieram a seguir.
Os grupos Tianastácia, Os Baratas Tontas e J. Quest, por exemplo,
tiveram em quem se espelhar para
buscar o sucesso profissional.
"Assistir constantemente a
shows do Virna Lisi, do Pato Fu e
do Skank foi uma escola para
quem estava a fim de montar seu
próprio conjunto. Coisa que nós
não tivemos", afirma Marcelo Gino, guitarrista do conjunto Virna
Lisi.
O Tianástacia, por exemplo, já
abriu shows para o Virna Lisi, que
tem o mesmo escritório que o Pato
Fu, que por sua vez já abriu show
para o Skank, que foi quem começou toda essa história.
Além da referência, os mineiros
têm a seu favor o traquejo com as
gravadoras alternativas.
Traquejo
"Quando o mercado se fechou
para o pop do Rio de Janeiro e de
São Paulo e começaram a surgir as
pequenas gravadoras, a gente levou vantagem, pois nós não tínhamos espaço no grande eixo e já estávamos acostumados a lidar com
elas", diz Samuel Rosa, vocalista
do Skank.
A Cogumelo foi a grande alternativa de Belo Horizonte. Responsável pelo lançamento do Sepultura, a gravadora também produziu
o primeiro disco do Pato Fu, "Rotomusic de Liquidificapum", e
"Acebolado", do Tianastácia.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|