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Debate discute a herança de Kafka
da Redação
"Penso que a
literatura reflete
a vida. Mas,
quando se trata
de Kafka, a vida
reflete a literatura." Com esta
frase, o professor do Departamento de Literatura
Hebraica da Universidade de Jerusalém (Israel) Gershon Shaked
abriu o evento "A Herança de Kafka e a Criação Literária Moderna:
um Debate Crítico", que aconteceu dia 6, na Folha.
Promovido pelo jornal e pela Associação Universitária de Cultura
Judaica, o evento contou com a
participação do poeta Haroldo de
Campos, do professor aposentado
do Departamento de Arte Dramática da ECA-USP Jacob Guinsburg
e do poeta e ensaísta Nelson Ascher, da equipe de articulistas da
Folha, que mediou o debate.
Shaked falou da diferença entre a
visão que se tinha de Kafka antes e
depois do Holocausto. Segundo o
professor, Kafka era visto como
um autor surrealista. "Mas, depois do Holocausto, foi considerado realista." Guinsburg chamou a
atenção para fato de a obra de Kafka ter virado ícone da condição judaica. Campos falou da abordagem do mal na obra do escritor.
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