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Carlos Alberto Soffredini, 62, morre em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Morreu ontem em São Paulo,
aos 62 anos, o dramaturgo Carlos
Alberto Soffredini, vítima de
complicações decorrentes de insuficiência respiratória e diabetes.
Soffredini foi velado no hospital
São Paulo e seu corpo seria cremado às 15h no cemitério da Vila
Alpina.
Segundo a atriz Renata Soffredini, filha do dramaturgo, ele estava
escrevendo um musical para o
TBC, sobre a cidade de São Paulo.
Um de seus últimos trabalhos
encenados foi o texto "Irmãs do
Tempo", que participou da mostra paralela do Festival de Teatro
de Curitiba, em março passado,
com direção de Regina Mendes e
Armando Sérgio.
"Ele retrabalhou o texto em 98 e
agora tínhamos um projeto de
adaptar "A Alma Boa de Setsuan",
de Brecht", afirma a atriz Neca
Zarvos, de "Irmãs do Tempo".
Soffredini atuou no meio teatral
desde 1962, como autor, diretor e
ator. Escreveu textos como "Na
Carrêra do Divino", encenado em
1979 por Paulo Betti.
Também escreveu e dirigiu, entre outras peças, "De Onde Vem o
Verão" (1991), "Quixote", com direção de Eliana Fonseca, "Vem
Buscar-me que Ainda Sou Teu" e
"Pássaro do Poente". Soffredini
dirigiu e adaptou ainda a comédia
"Vacalhau & Binho" (1993), com
texto de Zé Fidélis.
O dramaturgo trabalhou também na televisão como colaborador na equipe de criação da novela "Brasileiras e Brasileiros", dirigida por Walter Avancini, no
SBT, em 1990.
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