São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2000


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Grimes destaca Tunga, Caldas e Schendel

da enviada a Madri


Sete galerias estrangeiras na Arco estão apresentando com destaque obras de artistas brasileiros. Três são espanholas, duas portuguesas, uma francesa e uma americana. Christopher Grimes, de Santa Monica, EUA, ocupou metade de seu estande com obras de Tunga. A galeria mostra ainda trabalhos de Waltércio Caldas e Mira Schendel. Leia trechos da entrevista de Grimes à Folha.

Folha - Quando começou seu interesse pela arte brasileira?
Grimes -
Começou com Marcantonio Vilaça, que conheci em uma feira e, depois, começamos a trabalhar juntos. Compreendi a complexidade e profundidade da arte brasileira voltando a Oiticica, Lygia Clark.

Folha - A arte brasileira ainda é vista nos EUA como algo exótico?
Christopher Grimes -
Acho interessante que os EUA e o Brasil tenham sido colônias européias e recebido influências dessa cultura, mas tenham trilhado caminhos diferentes nas artes. A falta de diálogo em pontos dessa trilha, como na arte pop, deu frescura e originalidade aos trabalhos que vêm do Brasil, pois é algo com que não estamos familiarizados. Entretanto, por mais que haja essa percepção do que é diferente de nós, não há dúvida de que se trata de um trabalho forte e pungente.


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