São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2005 |
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REPERCUSSÃO HAROLD PINTER, autor teatral: "Foi um grande escritor, um grande autor teatral e um grande homem" EDWARD ALBEE, autor teatral: "As peças de Arthur são essenciais. Protestamos juntos contra governos repressores. Seu trabalho nos ensina muito sobre como combater o mal" MARIA DELLA COSTA, atuou em "Depois da Queda" (1964), dirigida por Flávio Rangel: "Conheci Arthur Miller em 1964, num hotel em Nova York, quando fomos pedir a ele os direitos autorais. Era um homem muito simpático, humanista. Não queria que eu fizesse a peça, na época perseguida pela imprensa. Ele foi acusado de escrevê-la "em cima do corpo ainda quente da mulher", a Marilyn Monroe, morta havia pouco. Não quis vir para a estréia. Dizia que a mídia e o público iriam atirar-lhe ovos" PAULO AUTRAN, fez "Depois da Queda" (1964) e "A Morte de um Caixeiro-Viajante" (1976), ambas dirigidas por Flávio Rangel: "Era um homem de uma inteligência brilhante, um autor extraordinário. Foi um dos grandes dramaturgos norte-americanos do século 20, senão o maior. E o Brasil foi o único país em que "Depois da Queda" fez muito sucesso, embora levada por grandes atores em várias partes do mundo" ANTUNES FILHO, dirigiu "As Feiticeiras de Salem" (1960, alternativa a "Bruxas" no título): "O mundo atravessa atualmente momentos muito difíceis; nos tornamos a cada dia mais tristes. Não somente a América, mas o mundo inteiro perde agora um grande dramaturgo. Ó, deuses, que venham logo os bons ventos -não os tornados!" FELIPE HIRSCH, dirigiu "A Morte de um Caixeiro-Viajante" (2003), com Marco Nanini e Juliana Carneiro da Cunha: "Além de autor genial, era um homem de visão política importante para a sua época e para a nossa, quando vemos o macarthismo ressurgir com artistas dos EUA perseguidos por discordarem da truculência de Bush" NICHOLAS HYTNER, diretor do filme "As Bruxas de Salem" (1996), adaptação da peça de Miller: "Ele foi o últimos dos grandes titãs dos palcos americanos" MICHAEL ATTENBOROUGH, diretor que trabalhou com Miller em Londres na década de 1980: "Ele colocava uma quantidade colossal de humanidade em seus personagens, e não os julgava" Texto Anterior: Autor manteve coerência ao criticar lógica do lucro Índice |
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