São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Crítica

Peso excessivo garante fracasso de "Cleópatra"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Cleópatra" (TC Cult, 22h) foi o Waterloo das superproduções dos anos 50/60. Era para ser o máximo. Mas as filmagens demoraram muito mais do que se imaginava, Elizabeth Taylor teve pilhas de chiliques, o filme custou uma fortuna e, na bilheteria, deu muito menos do que se esperava.
"Cleópatra" descreve o Egito como uma civilização mais luxuosa do que qualquer outra no mundo, e talvez por isso o público não tenha aderido: há um peso excessivo em tudo aquilo, em cada imagem, que nem Joseph L. Mankiewicz conseguiu contornar. Passado para a televisão, mesmo a digital de não sei quantas polegadas, o filme não vai se beneficiar, embora perca menos em sua grandeza do que nas TVs normais.
Quem tiver a opção pode ficar com "Os Três Mosqueteiros" (TCM, 23h15), a versão de George Sidney, de 1948.
História de aventura, mas também história de intrigas de corte: tudo tem o colorido do technicolor e uma leveza que Cleópatra, a rainha, desejaria para seu filme.


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