São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2007

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A disputa por Roma

Nova temporada do seriado "Roma", que estréia no próximo domingo, mostra a disputa de poder após a morte, por traição, do ditador Júlio César

Divulgação
O soldado Lucius Vorenus (ao centro), um dos protagonistas de "Roma", no meio de uma batalha


SYLVIA COLOMBO
ENVIADA ESPECIAL A ROMA

O corpo do ditador Júlio Cesar jaz ensangüentado no chão do Senado de Roma. Com as mãos sujas, os responsáveis pelo crime trocam entre si olhares de incerteza e culpa. O filho adotivo Brutus tenta convencer-se de que fez o melhor pela República. O fiel parceiro, Marco Antônio, quer saber o que os traidores planejam fazer agora. Ninguém sabe dizer. Por alguns instantes, a história do Ocidente parece ter parado.
Enquanto a primeira temporada de "Roma" contou a ascensão de César, desde o retorno da Gália até sua morte, em 44 a.C., a segunda, que estréia no Brasil no domingo, às 22h (HBO), começará nesse momento de perplexidade.
Num plano, mostrará a disputa para ocupar o vazio do poder. Noutro, retratará o modo como a cidade se transformou no período, recebendo e exportando influências culturais, crenças e condutas.
A Folha visitou os estúdios da Cinecittá, nos arredores de Roma, onde uma réplica da cidade histórica foi construída para as filmagens. "Para nós, era essencial fazer "Roma" em Roma mesmo. Num estúdio norte-americano, nunca teríamos a mesma luz, as mesmas cores, uma atmosfera como a da cidade naquela época", acredita Bruno Heller, o roteirista britânico da série.


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