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FILMES
TV ABERTA
O Grande Roubo do Trem
Record, 14h20 - (Old Nº 587: The Great Train Robbery). EUA, 2000, 80 min. Direção: Dan T. Hall.
Com Ran Burns, Nicholas Abeel, Ariadne Backer-Dunn.
Grupo de crianças tenta salvar uma velha locomotiva, cujo destino é o ferro
velho. Contam com a ajuda do velho
maquinista, outro candidato a sucata.
Diversão familiar.
Recém-Casados
Globo, 22h40 - (Just Married). EUA/Alemanha,
2003, 95 min. Direção: Shawn Levy. Ashton Kutcher, Brittany Murphy, Christian Kane.
Depois que se casa contra a vontade
dos pais, garota (Murphy) enfrentará
um contratempo extra na lua-de-mel
européia: o ex-namorado enviado pelo
velho exclusivamente para jogar areia
no matrimônio. Comédia para passar o
tempo, se tanto. Inédito.
Condicionado a Lutar
SBT, 1h50 - (Born to Ride). EUA, 1991, 85 min. Direção: Graham Baker. Com John Stamos, John
Stockwell, Teri Polo.
Quando é preso, motoqueiro rebelde
faz um acordo com os militares: em
troca da liberdade, topa ensinar recrutas a pilotar motos. Com o que, acabou-se a rebeldia, não?
Intercine
Globo, 2h35 - Abre a semana "Perfume de Gardênia" (1992, de Guilherme de Almeida Prado, com
Christiane Torloni). Nos outros dias, para votar
no primeiro filme anunciado, liga-se
0800.70.9011; o número para votar no segundo é
0800.70.9012.
O Chimpanzé Manda-Chuva
SBT, 3h20 - (Barefoot Executive). EUA, 1995, 90
min. Direção: Susan Seidelman. Com Jason London, Eddie Albert, Michael Marich.
Com seu programa em crise de audiência, apresentadora de TV dispensa o
macaco Arch, seu astro. Mas o macaco
tinha um dom que se revelaria mais
tarde: todos os programas de que gostava eram os que faziam sucesso. "Remake" para TV de comédia Disney de
1971. Em todo o caso, a notar a espécie
de regressão (ou a regressão de espécie) para a qual o filme aponta. Só para
São Paulo.
TV PAGA
Crítica
De Palma faz enterro do cinema clássico
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
É muito forte a tentação de
dizer que o diretor e roteirista
Brian de Palma não passa de
um imitador reles de Alfred
Hitchcock, quando se revê (ou
se vê pela primeira vez) "Vestida para Matar", produção de
1980 estrelada por Michael
Caine (Telecine Cult, 17h15).
Afinal, lá estão "Psicose",
"Um Corpo que Cai", "Janela
Indiscreta", para lembrar o
imediatamente lembrável, devidamente decalcados. Mas,
olhando bem, não é Hitchcock.
Tudo isso é outra coisa.
É como se estivéssemos
diante de uma tapeçaria, onde
conhecemos cada motivo, mas
o conjunto é inteiramente diferente. Nos filmes citados acima, temos um inventor do cinema no momento em que já
desconfia do cinema -e, a rigor, torna-se um moderno.
Em "Vestida para Matar", de
Palma talvez pensasse, já, em
um funeral do cinema clássico,
essa arte sedutora e autoritária
que, à maneira de um travesti
ou, talvez, de um psicanalista,
interpreta a vida por nós e/ou
se encarrega de dirigir o nosso
olhar.
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