São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 2006

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Mangá traz assassina clubber e cultura pop

Primeiro volume de "Bambi", criado por Atsushi Kaneko, é lançado no Brasil

Coloração rosa marca o tom da história da jovem de piercing que seqüestra um garoto e precisa enfrentar matadores em seu encalço

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL

O leitor abre a primeira página e se depara com uma arma apontada diretamente para sua cara, com uma voz gritando ao fundo (nos balões) para que ele não tire os olhos do cano. A dona da arma se chama Bambi, personagem do mangá homônimo, de autoria de Atsushi Kaneko, recém-lançado pela editora Conrad. Seu visual é tão angelical quanto o nome sugere -é uma linda garota com cara de quem nem atingiu a maioridade, cheia de piercings e com um corte de cabelo moderno. O problema, para quem está sob sua mira, é a atitude da moça. Egoísta, amoral e nitidamente com um parafuso a menos, Bambi não hesita em bater, quebrar e matar para conseguir o que quer, no seu caminho para cumprir uma missão que não sabemos como começou: levar um garoto (que ela apelida de Pampi) de volta para "os velhos", livrando-se dos matadores que estão em seu encalço. A obra de Kaneko é um deleite visual (com seu tom rosa nas cores) e intelectual, para os fãs de Tarantino, "Laranja Mecânica" e cultura pop em geral. Sua Bambi é uma mistura de Nikita e Elektra, com visual clubber. Com humor e cenas esdrúxulas, tem tudo para virar cult entre os fãs de HQ e mangá.


BAMBI - VOLUME 1 Autor: Atsushi Kaneko
Editora: Conrad
Quanto: R$ 20, em média (200 págs.)


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