|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mangá traz assassina clubber e cultura pop
Primeiro volume de "Bambi", criado por Atsushi Kaneko, é lançado no Brasil
Coloração rosa marca o tom da história da jovem de piercing que seqüestra um garoto e precisa enfrentar matadores em seu encalço
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
O leitor abre a primeira página e se depara com uma arma
apontada diretamente para sua
cara, com uma voz gritando ao
fundo (nos balões) para que ele
não tire os olhos do cano.
A dona da arma se chama
Bambi, personagem do mangá
homônimo, de autoria de Atsushi Kaneko, recém-lançado
pela editora Conrad.
Seu visual é tão angelical
quanto o nome sugere -é uma
linda garota com cara de quem
nem atingiu a maioridade,
cheia de piercings e com um
corte de cabelo moderno. O
problema, para quem está sob
sua mira, é a atitude da moça.
Egoísta, amoral e nitidamente com um parafuso a menos,
Bambi não hesita em bater,
quebrar e matar para conseguir
o que quer, no seu caminho para cumprir uma missão que não
sabemos como começou: levar
um garoto (que ela apelida de
Pampi) de volta para "os velhos", livrando-se dos matadores que estão em seu encalço.
A obra de Kaneko é um deleite visual (com seu tom rosa nas
cores) e intelectual, para os fãs
de Tarantino, "Laranja Mecânica" e cultura pop em geral.
Sua Bambi é uma mistura de
Nikita e Elektra, com visual
clubber. Com humor e cenas
esdrúxulas, tem tudo para virar
cult entre os fãs de HQ e mangá.
BAMBI - VOLUME 1
Autor: Atsushi Kaneko
Editora: Conrad
Quanto: R$ 20, em média (200 págs.)
Texto Anterior: Ciência: Série da BBC explica instintos humanos Próximo Texto: Resumo das novelas Índice
|